INGLESES E HISTÓRIAS POLICIAIS


A história de amor entre os britânicos e a literatura policial é longa. Vem desde Arthur Conan Doyle — criador, em 1887, de Sherlock Holmes, o mais famoso detetive de ficção — passando por Agatha Christie, P.D. James, Colin Dexter e Ian Rankin, entre tantos outros escritores do gênero. Mas os aficionados não se contentam apenas com a literatura. Peças de teatro sobre histórias policiais também atraem um enorme público. Para se ter uma ideia, "A ratoeira”, de Agatha Christie, está em cartaz há 59 anos em Londres. E são muitas as séies de TV sobre o tema. Atualmente algumas das mais populares são “Death in paradise” e "Waking the dead”, ambas da BBC One.

Uma novidade para os que gostam do gênero são os Festivais de Crime, que acontecem por todo o canto. Em novembro passado, o Festival de Crime de Reading, a oeste de Londres, chegou a sua quarta edição, movimentando a cidade com debates, competições de contos e até mesmo atividades para as crianças. Já o de Kirklees, no nordeste da Inglaterra, tem palestras e workshops com autores populares de histórias policiais, apresentaçõs de filmes baseados em best-sellers e noites de autórafos.
Mistério no Oxford Castle

Mas se a vontade for de sentir o gostinho de crimes que realmente aconteceram, o Castelo de Oxford, que funcionou durante nove séculos como uma prisão (fechada em 1996) para assassinos célebres, oferece diversão garantida. Aqueles que participarem do passeio Oxford Castle Unlocked vão conhecer a história de criminosos que foram executados no local, como Mary Blandy, uma fria assassina que se tornou uma celebridade no século XVIII.
(Matéria escrita por mim e publicada no Caderno Boa Viagem do jornal O Globo, edição do dia 09 de fev último

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